De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), uma em cada 25 pessoas sofre de incontinência urinária ao longo da vida, problema que afeta 40% das mulheres após o início da menopausa.
Já entre os homens, 8% dos que realizam cirurgia de remoção completa da próstata, em consequência de um câncer, também podem apresentar perda involuntária de urina.
Essa condição pode afetar a autonomia e a qualidade de vida. Consequentemente, comprometendo o estado físico, psicológico, emocional e social, independente de idade, níveis socioeconômicos e sexo.
Mesmo se tratando de um distúrbio que não tem cura, a incontinência urinária pode ser tratada e diminuída. Assim, levando alternativas que proporcionem o bem-estar.
No post de hoje, vamos abordar qual o momento certo para procurar um especialista em busca do diagnóstico e tratamento da incontinência urinária. Confira!
A incontinência urinária é um distúrbio que causa a perda involuntária de urina pela uretra. Essa condição está mais presente entre as mulheres, pois, podem ocorrer falhas no assoalho pélvico (hiato vaginal e hiato retal).
Isso devido à fragilidade das estruturas musculares que fazem a sustentação dos órgãos pélvicos e permitem a contração da uretra para evitar perda urinária em mulheres.
A incontinência urinária é classificada por sintomas e circunstâncias que ocorrem no momento em que há perda de urina. Confira a seguir os tipos mais comuns do distúrbio.
Classifica-se como incontinência por esforço a perda involuntária de urina durante manobras que exijam esforço, como levantamento de peso, espirro, tosse ou até mesmo mudança de posição.
Esse tipo de incontinência tem como característica a perda involuntária de urina devido ao desejo incontrolável de urinar. Ocorre quando o músculo da bexiga se contrai em movimentos inadequados.
Acontece quando o indivíduo apresenta dificuldades para esvaziar a bexiga por completo, seja por um fator obstrutivo, estreitamento da uretra (comum em homens) ou problemas neurológicos.
A eliminação da urina é controlada por sistema nervoso autônomo. A incontinência ocorre quando este controle é comprometido por algumas situações. Entre elas estão:
Os especialistas responsáveis pelos distúrbios relacionados à incontinência urinária são urologistas, ginecologistas e também fisioterapeutas especializados em recuperação da musculatura do assoalho pélvico.
Os responsáveis pelo diagnóstico do quadro, no entanto, são os médicos, especializados em doenças do trato urinário masculino e feminino, assim como do sistema reprodutor. O momento exato de procurar ajuda de um desses profissionais deve ser ao apresentar um ou mais dos seguintes sinais e sintomas:
Para que o urologista ou ginecologista possa realizar um diagnóstico eficiente, é importante o levantamento do histórico do paciente, assim como a elaboração de um diário que registre a frequência e características das perdas urinárias.
Outra maneira de complementar o diagnóstico é por meio de exames como ultrassom, cistoscopia, teste de esforço e exame urodinâmico, uma forma pouco invasiva de registrar a ocorrência de contrações vesicais e perda de urina em casos de esforço.
O tratamento para a incontinência urinária pode variar de acordo com sua causa. Em casos de perda de urina por esforço, reforçar a musculatura do assoalho pélvico é uma das maneiras de recuperar reflexos que vão ajudar a diminuir a incontinência. Para os casos de urgência, o tratamento geralmente envolve fisioterapia e medicamentos. E, para outros casos, pode ser necessário até mesmo cirurgia.
A busca por um profissional que faça o correto diagnóstico e encontre a causa da incontinência urinária é a principal forma de receber um tratamento que proporcione a recuperação dessa condição. Seja por meio de medicamentos, exercícios, fisioterapia ou outras maneiras que permitam que o indivíduo volte a ter qualidade de vida e bem-estar.
Gostou destas informações? Então, conheça também alguns cuidados necessários para lidar com a incontinência urinária!